Acreditamos que você já tenha um terreno e que ele está totalmente legalizado e pronto para construir, certo?
Se sua resposta for não, você pode continuar lendo este Blog, mas antes de construir legalize seu terreno e contrate um profissional para te ajudar.
Se a sua resposta for sim, acredito que o seu arquiteto já tenha falado com você sobre alguns termos técnicos, tais como: Anteprojeto de Arquitetura contendo: Planta Baixa, Planta de Cobertura, Planta de Localização, Planta de Situação, Cortes, Fachadas e do Projeto de Prefeitura....ai você pensa....O QUE É ISTO?????
É aqui que entramos para te ajudar, vamos la:
O que é um Anteprojeto Arquitetônico?
O anteprojeto de arquitetura é a etapa de aprofundamento do projeto. Depois da criação de todos os croquis, plantas e maquetes 3D iniciais, o arquiteto parte para uma etapa mais técnica, em que o projeto começa a ganhar informações mais detalhadas.
Esse detalhamento é importante porque, a partir dessa etapa, outros profissionais serão envolvidos no trabalho. É o que chamamos de projetos complementares. Eles podem ser de hidráulica, infraestrutura, hidros sanitários, entre outros (de acordo com as exigências da obra).
Além disso, o anteprojeto precisa ser incluído no projeto legal, que é um conjunto de documentos enviados pelo arquiteto para a prefeitura ou condomínio.
O diálogo com o cliente é importante durante todo o processo, mas durante essa fase ele é essencial. O arquiteto deve criar representações claras de como o projeto final vai ficar e tirar todas as dúvidas possíveis.
Planta Baixa: É o nome do desenho técnico da futura construção. No papel este desenho se da a partir de um corte horizontal à altura de 1,50 m do piso. É como se você estivesse vendo sua casa de cima, sem telhado. A planta baixa contém todos os espaços definidos para a construção, como quartos, sala, banheiro, cozinha etc.
Planta de Cobertura: Nada mais é que a planta do telhado,
aqui é representado todas as informações do formato do telhado, acabamentos e o
sistema de recolhimento e escoamento das Águas Pluviais (Chuva).
Planta de localização: Nessa planta é possível ter uma visão
mais ampla da obra e de seus arredores. O arquiteto precisa delimitar os
limites do terreno com o passeio e a via de rolamento, conhecidas popularmente
como ruas.
Também é necessário incluir
outros elementos que podem fazer parte do terreno, como área de lazer, muros,
equipamentos, entre outros.
Planta de situação: A planta de situação, assim como a de
localização, também traz uma vista superior do imóvel. A diferença é que o seu
objetivo é mostrar a relação da obra com o entorno do lote.
Ela traz informações como
construções existentes no local, demolições futuras, restrições governamentais
e cotas gerais lineares e angulares do terreno.
Cortes: Os cortes servem para mostrar os compartimentos
internos de um projeto, a altura do peitoril (altura das janelas), tamanho das
portas, entre outras informações que não ficam aparentes na planta baixa.
Um projeto deve ter, no mínimo, dois
cortes. O transversal e o longitudinal, Para facilitar o seu entendimento, veja
as imagens abaixo:
Corte Transversal:
Corte Longitutinal:
Fachadas: Significa cada uma das faces exteriores da
edificação/construção. No desenho arquitetônico representamos a fachada frontal
(frente), a fachada posterior (fundos) e as fachadas laterais (lado direita e
lado esquerda).
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/estudante/anteprojeto-de-arquitetura/
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